Home / Internacional / Cinco registros marcantes do telescópio James Webb

Cinco registros marcantes do telescópio James Webb

rss featured 16251 1754664825
Spread the love

Lançado em 2021, o telescópio espacial James Webb vem fornecendo imagens de altíssima resolução que ajudam pesquisadores a reconstruir a história do universo. Desde julho de 2022, data da divulgação de seu primeiro grande retrato cósmico, o observatório administrado pela NASA, ESA e CSA revelou detalhes antes inalcançáveis para instrumentos anteriores, como o Hubble.

Confira cinco fotografias que se tornaram referência para a comunidade científica:

1. Campo Profundo de Webb

Divulgado em julho de 2022, o mosaico mostra um aglomerado de galáxias cuja luz viajou mais de 13 bilhões de anos até chegar à Terra. A imagem registra o universo em uma fase extremamente jovem e demonstra a capacidade do Webb de observar objetos muito distantes.

2. Penhascos Cósmicos

Capturada na Nebulosa de Carina, a cerca de 7 mil anos-luz, a cena lembra montanhas iluminadas. Na realidade, trata-se de vastas paredes de gás moldadas pela radiação e pelos ventos de estrelas recém-formadas.

3. Nebulosa do Anel Sul

Ao registrar a fase final de uma estrela similar ao Sol, o Webb evidenciou camadas de gás expelidas para o espaço. A sensibilidade no infravermelho permitiu enxergar por dentro das nuvens de poeira com definição inédita.

4. Galáxia da Roda de Carro

Situada a aproximadamente 500 milhões de anos-luz na constelação do Escultor, a galáxia exibe um anel externo brilhante conectado ao núcleo por “raios”. O formato incomum se deve a uma antiga colisão cósmica; as novas observações indicam que o processo de transformação ainda está em curso.

Cinco registros marcantes do telescópio James Webb - Imagem do artigo original

Imagem: NASA via gazetadopovo.com.br

5. Galáxia Fantasma

Também conhecida como M74, a estrutura espiral localizada a 32 milhões de anos-luz teve o núcleo revelado com clareza pela primeira vez. O Webb removeu o véu de gás e poeira que escondia o aglomerado estelar central.

O desempenho do telescópio se deve ao espelho segmentado de 6,5 metros e aos sensores que operam, majoritariamente, no infravermelho. Essa combinação possibilita detectar o calor emitido por estrelas, planetas e nuvens de poeira, além de atravessar regiões obscurecidas. Após a captação, especialistas das agências espaciais processam os dados e convertem a radiação captada em cores visíveis ao olho humano.

Com informações de Gazeta do Povo