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Alcolumbre admite que pode avaliar impeachment de Moraes, mas condiciona decisão a análise jurídico-política

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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), afirmou nesta sexta-feira (8) que poderá dar andamento ao pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O requerimento foi protocolado com a assinatura de 41 senadores, número mínimo exigido pelo Regimento da Casa.

Em entrevista ao portal G1, Alcolumbre destacou que a decisão não será baseada apenas na quantidade de apoiadores. “Não estamos diante de uma questão meramente numérica, mas de uma avaliação jurídico-política que envolve justa causa, prova, adequação legal e viabilidade”, declarou.

A mudança de postura ocorre após três dias de ocupação da Mesa Diretora do Senado por parlamentares da oposição, entre terça (5) e quinta (7). Na quinta, senadores afirmaram que Alcolumbre não colocaria o assunto em pauta “nem com 81 assinaturas”.

O presidente do Senado reforçou que não abrirá mão da prerrogativa constitucional de definir a pauta. “Em respeito ao diálogo democrático e atenção à oposição, reafirmo que qualquer pedido será analisado com seriedade e responsabilidade”, disse.

Pressão interna e externa

A oposição tenta ampliar a pressão sobre Alcolumbre com mobilizações populares e argumentos de que o Brasil enfrenta constrangimentos internacionais. Os Estados Unidos adotaram sanções contra o país e contra Moraes, alegando abusos em processos judiciais.

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Imagem: Jefferson Rudy via gazetadopovo.com.br

Rogério Marinho (PL-RN), que liderou a coleta de assinaturas, afirmou na quinta (8) ter alcançado o apoio necessário mesmo em um Senado de maioria governista. “Esperamos agora que o presidente da Casa avalie de que forma esse processo poderá ser aberto no futuro”, declarou o senador.

Com informações de Gazeta do Povo