A rapper Nicki Minaj, 43 anos, afirmou ter se reconectado à fé cristã após refletir sobre a escalada de violência contra cristãos na Nigéria. O depoimento foi dado no último domingo (21), durante conversa com Erika Kirk, viúva do ativista Charlie Kirk, na convenção AmericaFest, promovida pela Turning Point USA, em Phoenix, Arizona.
No palco, a artista lembrou a infância em Trinidad, quando a avó a reunia com os irmãos para orar sempre que brigavam. Aos 10 anos, já morando em Nova York, passou a frequentar a igreja três vezes por semana e foi batizada aos 13. “Ouvir a Palavra mudou minha vida”, disse.
Segundo Nicki, a rotina na indústria musical dificultou a manutenção dessa prática. “Com o tempo, ficamos ocupados e pensamos: ‘Deus está no meu coração’. Mas às vezes o ambiente nos afasta ainda mais”, comentou.
Ela contou ter sentido um chamado recente para reaproximar-se de Deus. “É como reencontrar um amigo depois de muito tempo. Ele perguntou: ‘Onde você esteve? Eu estava esperando por você’”, relatou. A cantora acrescentou que, desde então, passou a avaliar se suas decisões agradam a Deus e aconselhou jovens a recorrerem à fé nos momentos difíceis: “Ele atende ao primeiro chamado”.
Preocupação com cristãos na Nigéria
No evento, Nicki destacou a liberdade religiosa nos Estados Unidos e criticou a apatia diante dos ataques na Nigéria, país pelo qual diz ter grande carinho e onde possui um pastor. “Nunca mais seremos silenciados. Defenderemos os cristãos onde quer que estejam”, declarou.
A artista participou recentemente de um painel da missão dos Estados Unidos junto à ONU, ao lado do embaixador Mike Waltz, para denunciar o que chamou de “violação sistemática de direitos humanos” na nação africana. No discurso, citou expulsões, assassinatos e incêndios de igrejas. Nas redes sociais, reafirmou a mensagem: “Em Cristo, a rocha sólida, eu me apoio… Libertem os cristãos na Nigéria! Parem com isso agora!”.
Nicki Minaj tem utilizado seus perfis para mobilizar seguidores sobre a situação, reforçando o compromisso de amplificar vozes de perseguidos por causa da fé.
Com informações de Guiame