Brasília – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta terça-feira (23) que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) informe “o nome e o cargo do responsável pelo estabelecimento hospitalar que realizará a internação do custodiado”.
O pedido foi feito poucas horas depois de os advogados solicitarem a internação de Bolsonaro no hospital DF Star, em Brasília, nesta quarta-feira (24), para exames preparatórios de uma cirurgia de hérnia inguinal marcada para quinta-feira (25).
Preparativos para a cirurgia
Segundo a defesa, a permanência do ex-presidente na unidade de saúde na véspera do procedimento é necessária para a realização de avaliações clínicas. A internação deverá ser acompanhada pela esposa, Michelle Bolsonaro, e pelos filhos Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Autorização de profissionais de saúde
Em decisão anterior, Moraes já havia permitido que um cardiologista tenha acesso à Superintendência da Polícia Federal em Brasília “sempre que necessário”, além da contratação de um fisioterapeuta para prevenir complicações.
Pedidos negados e situação penal
O ministro manteve a negativa ao pedido de prisão domiciliar humanitária, alegando que a cela do ex-presidente apresenta condições adequadas para a recuperação pós-operatória e que o custodiado receberá cuidados médicos em tempo integral.
Bolsonaro cumpre pena de 27 anos e três meses, resultado do julgamento da Ação Penal nº 2.668 (núcleo 1). O projeto de lei da dosimetria, já aprovado pelo Congresso, pode reduzir a punição para dois anos e quatro meses, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou que vetará o texto, deixando ao Legislativo a decisão de manter ou derrubar o veto.
Com informações de Gazeta do Povo