O prefeito de Marabá, Toni Cunha (PL), afirmou na sexta-feira, 19 de dezembro de 2025, que o governo federal cancelou recursos que seriam usados para custear a apresentação do cantor Zezé Di Camargo na festa de Ano-Novo do município do sudeste paraense.
Em postagem no Instagram, Cunha declarou que o financiamento havia sido previamente aprovado pelo Ministério do Turismo, mas foi suspenso por determinação da administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O repasse, segundo o prefeito, cobriria parte do cachê estimado em R$ 1 milhão.
“O governo Lula, em um ato de perseguição a Zezé Di Camargo e ao povo de Marabá, mandou cancelar o custeio que prometeu para Marabá”, escreveu o gestor municipal.
Apesar do corte, o prefeito garantiu que o show está mantido e que a prefeitura arcará integralmente com o valor combinado. Um documento enviado pela administração local ao Ministério do Turismo justificava a contratação de um artista de renome alegando impacto econômico positivo no comércio, nos serviços e no turismo da cidade.
Críticas e polêmica prévia
A decisão ocorre após atritos recentes entre Zezé Di Camargo e o governo federal. Em 12 de dezembro, o cantor disse que o SBT estaria “se prostituindo” por, segundo ele, aproximar-se politicamente de Lula durante o lançamento do SBT News. O comentário foi rebatido pela emissora; Lula classificou a fala como “cretinice” e a primeira-dama, Janja da Silva, manifestou solidariedade às filhas de Silvio Santos, que dirigem o canal.
Na mesma publicação em que anunciou o custeio cancelado, Toni Cunha acusou o presidente de tentar “comprar o silêncio” de artistas. “Se te apoiarem, podem ser contratados com recursos federais; caso contrário, serão isolados”, declarou.
Segundo a prefeitura, o evento de Ano-Novo tem orçamento total de R$ 1 milhão, valor que, inicialmente, seria dividido entre recursos próprios e verbas federais. Com o corte, a administração municipal diz que cobrirá toda a despesa.
Com informações de Direita Online