O senador Magno Malta (PL-ES) voltou a defender uma anistia “geral, ampla e irrestrita” para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. Em artigo publicado nesta sexta-feira, 19 de dezembro de 2025, o parlamentar relatou visitas a presos pelo episódio, classificou o grupo como “inocente” e afirmou que eles foram vítimas de uma “narrativa fantasiosa de golpe de Estado”.
No texto, Malta responsabiliza o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Poder Executivo por uma “tocaia” que, segundo ele, transformou manifestantes pacíficos em “terroristas”. O senador mencionou o caso de Cleomar, chamado de “Clezão”, que morreu na prisão, e citou a frase de Rui Barbosa “a pior forma de injustiça é a justiça simulada” para criticar as decisões judiciais.
O congressista também explicou seu voto favorável ao Projeto de Lei da Dosimetria, recentemente aprovado no Senado. Para ele, a proposta representa “um freio aos excessos” e dá início ao debate sobre penas consideradas desproporcionais, que chegam a 14, 15 ou 16 anos de reclusão. “Não corrige tudo”, declarou, mas classificou o texto como “um primeiro degrau” rumo à anistia defendida por ele.
Magno Malta ressaltou que continuará pressionando pela liberação dos detidos e acusou possíveis vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou questionamentos no STF de ameaçarem o avanço obtido com o PL da Dosimetria.
O senador encerrou o artigo reiterando que permanecerá “de pé” enquanto, segundo ele, houver abusos de poder e “inocentes presos”.
Com informações de Pleno.News