A chegada do ano novo traz junto despesas como IPVA, IPTU, seguros e material escolar, contas que costumam apertar o bolso de quem não se organizou com antecedência. Especialistas em finanças pessoais reforçam a importância de criar uma reserva específica para esses gastos, utilizando parte do 13º salário para evitar o endividamento.
Contas concentradas e risco de dívidas
Um levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) aponta que apenas 9% dos brasileiros conseguem quitar todas as obrigações de início de ano apenas com o salário mensal. Sem planejamento, muitos recorrem a empréstimos, cheque especial ou crédito rotativo, acumulando juros elevados que podem se estender ao longo de todo o ano.
Segunda reserva financeira
Consultores recomendam separar uma quantia específica para despesas previsíveis – diferente da reserva de emergência, destinada a imprevistos e que deve cobrir cerca de seis meses do custo de vida. Essa segunda poupança evita a necessidade de mexer no fundo de segurança e permite buscar descontos para pagamentos à vista.
Uso estratégico do 13º salário
Destinar parte do 13º salário à quitação de impostos garante economia imediata. Em 2025, por exemplo, o IPVA pago em cota única em São Paulo ofereceu 3% de abatimento, enquanto o IPTU de Curitiba chegou a 10% de desconto. Além de poupar dinheiro, o contribuinte evita juros e multas por atraso.
Começar a planejar ainda em novembro
O período ideal para organizar o orçamento do ano seguinte é novembro, antes das compras de Black Friday e Natal. Parcelamentos feitos nessa época podem comprometer os primeiros meses do ano, dificultando o pagamento de tributos e outras contas sazonais. Antecipar o planejamento ajuda a priorizar despesas, renegociar dívidas antigas e até investir em objetivos de longo prazo.
Com informações de Gazeta do Povo