A Polícia Federal pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que o prazo para a conclusão da perícia médica do general da reserva Augusto Heleno seja prorrogado até 26 de dezembro.
A avaliação clínica foi determinada por Moraes para embasar o pedido da defesa, que requer prisão domiciliar humanitária para o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional do governo Bolsonaro. Os advogados alegam que o militar, de 78 anos, apresenta problemas de saúde, entre eles Alzheimer.
Segundo a PF, na véspera do exame – realizado na sexta-feira (12) – a defesa entregou novos documentos e quesitos, o que levou o perito responsável a solicitar mais tempo para análise detalhada do material.
Condenado a 21 anos de prisão por envolvimento em um suposto plano de golpe de Estado, Augusto Heleno permanece detido no Comando Militar do Planalto, em Brasília. O ministro Alexandre de Moraes ainda não tem data definida para decidir sobre o pedido de prisão domiciliar.
Com informações de Gazeta do Povo