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Casa Branca remove Alexandre de Moraes da lista Magnitsky, mas mantém pressão sobre Brasil

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O governo dos Estados Unidos, liderado pelo presidente Donald Trump, retirou o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e sua esposa da relação de pessoas sancionadas pela Lei Magnitsky. O recuo foi oficializado em 13 de dezembro de 2025 e classificado por Washington como uma correção de medidas “inconsistentes” com os interesses norte-americanos.

De acordo com a administração Trump, a exclusão do casal da lista ocorreu após “reavaliação dos critérios de dosimetria” aplicada às punições. Ainda assim, um advogado que representa o ex-presidente norte-americano afirmou que a retirada das sanções não elimina as cobranças de Washington sobre o governo brasileiro em temas de Estado de Direito e liberdade de expressão.

Outras decisões da Casa Branca

Na mesma data, a Casa Branca anunciou o fim de programas de reagrupamento familiar voltados a imigrantes de sete países, reforçando a postura mais restritiva em relação à imigração.

Repercussão política nos EUA

O Partido Democrata divulgou fotos provenientes do acervo do financista Jeffrey Epstein que mostram Trump, o ex-presidente Bill Clinton e o empresário Bill Gates. As imagens reacenderam debates internos sobre a relação de figuras públicas com o bilionário envolvido em crimes de abuso sexual.

Tensão na América Latina

Em Caracas, um ministro do governo de Nicolás Maduro declarou que os EUA “querem guerra na América Latina”, elevando o tom contra Washington após novas críticas de Trump ao regime venezuelano.

Europa, Rússia e Irã em foco

Enquanto isso, a União Europeia aprovou o bloqueio permanente de bilhões de dólares em ativos financeiros russos. Já na Rússia, a cidade de Volgogrado adotou simbolicamente o nome Stalingrado por um dia em homenagem a Josef Stalin. No Irã, uma ativista vencedora do Prêmio Nobel da Paz foi detida “de forma violenta”, segundo relato de uma fundação que acompanha o caso.

A retirada das sanções contra Alexandre de Moraes ameniza um dos pontos de atrito entre Washington e Brasília, mas não encerra as discussões diplomáticas em torno de direitos civis e independência institucional.

Com informações de Gazeta do Povo