O Congresso do México aprovou um pacote tarifário que eleva para até 50% o imposto sobre importações provenientes do Brasil, China e demais nações com as quais o país não mantém acordos de livre-comércio. A medida começa a valer em janeiro de 2026.
O novo esquema estabelece alíquotas mínimas de 35% sobre cerca de 1,4 mil itens, incluindo metais, veículos, vestuário e eletrodomésticos. Ao todo, 12 países são afetados; além de Brasil e China, estão na lista Coreia do Sul, Índia, Indonésia, Rússia, Tailândia e Turquia.
A presidente Claudia Sheinbaum classificou o aumento das tarifas como “necessário” para estimular a produção nacional. O governo mexicano argumenta que a iniciativa protegerá a indústria local diante da concorrência externa.
Pequim reagiu de forma imediata, protestando contra o que chamou de “práticas unilaterais e protecionistas” e pedindo que o México reverta a decisão “o quanto antes”.
A aprovação do pacote ocorre enquanto a Cidade do México negocia com os Estados Unidos sobre possíveis tarifas que o presidente Donald Trump ameaça aplicar ao país. A medida também antecede a revisão do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (T-MEC), programada para o próximo ano.
Com informações de Gazeta do Povo