Bruxelas/Tóquio, 8 dez. 2025 – A União Europeia pode adotar tarifas sobre produtos chineses, alertou o presidente francês Emmanuel Macron, enquanto o Japão anunciou que responderá “com calma” a uma simulação de ataque realizada por Pequim. Os episódios elevam a tensão diplomática e militar em torno da China.
Tensões comerciais
Em declaração nesta segunda-feira (8), Macron indicou que o bloco europeu estuda medidas tarifárias semelhantes às adotadas pelo ex-presidente norte-americano Donald Trump. O líder francês não detalhou alíquotas nem prazos, mas afirmou que a iniciativa visa “proteger a indústria europeia” diante do que chamou de práticas desleais de Pequim.
Resposta militar japonesa
Paralelamente, Tóquio confirmou que reagirá de forma “serena e proporcional” à recente simulação de ataque conduzida pelas Forças Armadas chinesas. O governo japonês não especificou quais ações pretende adotar, limitando-se a dizer que manterá a estabilidade regional “sem escalar o conflito”.
Outras frentes de atrito
Além das questões comerciais e militares, a China enfrenta acusações de alimentar o narcotráfico em Mianmar, reforçando o império das drogas controlado por facções locais, segundo autoridades internacionais citadas pelo mesmo relatório.
Crise venezuelana
No hemisfério ocidental, os Estados Unidos classificaram o governo de Nicolás Maduro como “regime criminoso” após a morte de um preso político. A crítica de Washington ocorre ao mesmo tempo em que a opositora venezuelana e Nobel da Paz de 2025, María Corina Machado, viaja para Oslo acompanhada de uma comitiva de chefes de Estado para a cerimônia de premiação.
Os episódios colocam a China, o Japão, a União Europeia e a Venezuela no centro da agenda internacional, reforçando preocupações sobre possíveis desdobramentos econômicos e de segurança.
Com informações de Gazeta do Povo