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Falta de união esvazia greve nacional dos caminhoneiros marcada para 4 de dezembro

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A paralisação de caminhoneiros convocada para esta quinta-feira (4) teve adesão irrelevante em todo o país. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), não houve bloqueios ou interrupções significativas nos 75 mil quilômetros de rodovias federais monitorados.

O movimento foi articulado pela União Brasileira dos Caminhoneiros (UBC), comandada por “Chicão Caminhoneiro”. A entidade apresentou ao governo reivindicações como atualização da tabela do frete, congelamento de dívidas e aposentadoria especial após 25 anos de atividade.

Divisão interna enfraqueceu a mobilização

Grandes organizações da categoria rejeitaram a greve. Entre elas estão a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte (CNTTL), a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e a Federação dos Caminhoneiros de São Paulo (Fetrabens). Lideranças conhecidas, como Wallace Landim (“Chorão”, referência da paralisação de 2018) e o deputado Zé Trovão, também se posicionaram contra o ato.

Pauta política gerou controvérsia

A greve foi criticada por misturar demandas trabalhistas com bandeiras políticas. O desembargador aposentado Sebastião Coelho acompanhou os organizadores e defendeu publicamente anistia para o ex-presidente Jair Bolsonaro e para investigados pelos atos de 8 de janeiro, o que aprofundou o racha entre os caminhoneiros.

Rodovias sem alterações

A PRF informou que não recebeu comunicações formais sobre bloqueios e registrou tráfego normal durante todo o dia. Dessa forma, a paralisação convocada pela UBC não impactou o transporte de cargas nem o deslocamento de veículos pelo país.

Com informações de Gazeta do Povo