Washington (EUA) – O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos informou que Rahmanullah Lakanwal, afegão de 29 anos suspeito de atirar contra dois integrantes da Guarda Nacional na capital federal, foi radicalizado depois de desembarcar no país em 2021.
Segundo a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, a radicalização ocorreu “por meio de conexões locais” na comunidade onde o imigrante vivia. “Continuaremos a ouvir todas as testemunhas, familiares e demais pessoas que tiveram contato com ele”, declarou Noem em entrevista à emissora NBC.
Lakanwal chegou aos Estados Unidos após a retirada das tropas americanas do Afeganistão e participou do programa de reassentamento Bem-vindos Aliados, lançado durante o governo do ex-presidente Joe Biden. Antes de migrar, ele havia trabalhado com unidades de apoio da CIA nas etapas finais da operação militar no país asiático.
O ataque, ocorrido na quarta-feira (27), resultou na morte de uma militar da Guarda Nacional e deixou outro agente em estado grave. Três dias depois, a administração Trump suspendeu temporariamente todas as decisões de asilo e a emissão de vistos para cidadãos afegãos.
Na sexta-feira seguinte, o Serviço de Cidadania e Imigração (USCIS) determinou uma revisão rigorosa de green cards concedidos a pessoas oriundas do Afeganistão e de outras 18 nações, entre elas Cuba, Venezuela e Haiti.
Com informações de Gazeta do Povo