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Judiciário amplia pressão sobre aliados de Bolsonaro; Moraes requisita exames de Heleno e Toffoli nega habeas corpus

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O cenário político desta sexta-feira (30) foi marcado por uma série de decisões judiciais que atingem figuras próximas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou laudos médicos do general Augusto Heleno para analisar um pedido de prisão domiciliar feito pela defesa do militar. No mesmo tribunal, o ministro Dias Toffoli rejeitou pedidos de habeas corpus apresentados por apoiadores de Bolsonaro, sob o argumento de que a medida poderia comprometer a estratégia defensiva do grupo.

Outras decisões nos tribunais

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) arquivou um recurso que buscava reabrir a investigação contra o advogado de Adélio Bispo, autor do atentado à faca contra Bolsonaro em 2018. Já o ministro Flávio Dino negou a emissão de passaporte para Mário Figueiredo, pai do comentarista político Paulo Figueiredo, impedindo que ele viaje aos Estados Unidos para o casamento do filho.

Em meio às movimentações, o vereador Carlos Bolsonaro afirmou que a família não tem notícias do ex-presidente há mais de dois dias.

Emendas e economia

No Congresso, o governo federal liberou emendas parlamentares com o objetivo de fortalecer a base de apoio do advogado-geral da União, Jorge Messias, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Paralelamente, reportagem indica que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não efetuou repasses ao fundo previsto na reforma tributária, transferindo a responsabilidade para a próxima administração.

Na esfera econômica, o conselho de administração dos Correios aprovou um empréstimo de R$ 20 bilhões para cobrir um prejuízo classificado como histórico. Ainda no setor financeiro, o empresário Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, deixou a prisão e passará a usar tornozeleira eletrônica.

Movimentações partidárias

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) anunciou a nomeação de uma militante do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) para a Secretaria Nacional da Juventude. O PSOL também planeja um evento para oficializar a filiação da ex-deputada Manuela D’Ávila, que deverá disputar uma vaga no Senado em 2026.

Por fim, o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) tornou-se alvo de denúncia apresentada por uma médica que, segundo relatos, ironizou a morte do ativista norte-americano Charlie Kirk.

Com informações de Gazeta do Povo