Em audiência de custódia realizada por videoconferência nesta quarta-feira, 27 de novembro, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) informou sofrer de refluxo gástrico, apneia do sono e necessidade de dieta especial. Apesar dos relatos, a juíza auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou a prisão e decidiu mantê-lo na Superintendência da Polícia Federal em Brasília.
Bolsonaro começou a cumprir pena de 27 anos de reclusão no dia anterior. Ele está detido em cela especial desde o sábado, 22, quando foi preso preventivamente por ordem de Moraes. A audiência teve caráter exclusivamente formal, voltado a verificar a legalidade da detenção, e não apontou abusos na ação policial.
Na semana anterior, a defesa havia pedido prisão domiciliar humanitária, alegando risco de complicações por refluxo, apneia — que exige o uso de aparelho CPAP — e diagnóstico de câncer de pele. O ministro arquivou o pedido após decretar a prisão preventiva, sustentando risco de fuga e suposta violação da tornozeleira eletrônica.
Durante a audiência, a juíza ressaltou que eventuais pleitos sobre o local de cumprimento da pena deverão ser apresentados novamente à relatoria de Moraes. A defesa estuda renovar o pedido de regime domiciliar.
Com informações de Gazeta do Povo
