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Disparos a metros da Casa Branca deixam dois soldados da Guarda Nacional em estado crítico

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Washington (DC) – Dois reservistas da Guarda Nacional da Virgínia Ocidental permanecem internados em estado crítico após serem baleados na tarde de quarta-feira (26) a poucos metros da Casa Branca. O ataque levou as autoridades federais a tratarem o caso como possível ato de terrorismo.

O suspeito foi identificado como Rahmanullah Lakanwal, 29 anos, cidadão afegão. Segundo a rede Fox News, ele já havia trabalhado para órgãos do governo dos Estados Unidos, inclusive para a Agência Central de Inteligência (CIA), durante operações no Afeganistão.

Como ocorreu o ataque

De acordo com o Departamento de Polícia Metropolitana de Washington, os disparos foram feitos por volta das 14h15 (16h15 em Brasília) na esquina da Rua 17 com a Rua I, no noroeste da capital. Testemunhas relataram que Lakanwal dobrou a esquina, ergueu a arma e atirou diretamente contra os militares, destacados para patrulhar a cidade.

Situação imigratória do atirador

A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, afirmou que o agressor chegou aos Estados Unidos em setembro de 2021 pelo programa Operação Boas-vindas aos Aliados, criado para receber afegãos após a retirada norte-americana de Cabul. O visto temporário concedido tinha duração de dois anos, e, segundo o governo, o homem encontrava-se em situação irregular.

Reação imediata

Horas depois da identificação do suspeito, o Serviço de Cidadania e Imigração (USCIS) suspendeu temporariamente solicitações de entrada e pedidos de green card provenientes do Afeganistão.

Estado das vítimas

Os dois guardas feridos haviam sido enviados a Washington dentro de um plano federal para conter a violência em algumas regiões do país. O diretor do FBI, Kash Patel, informou que ambos permanecem vivos, mas em estado grave. Inicialmente, o governador da Virgínia Ocidental, Patrick Morrisey, chegou a anunciar a morte dos militares, informação depois corrigida.

Pronunciamentos oficiais

O presidente Donald Trump classificou o episódio como “ato de maldade, ódio e terrorismo”. Já o secretário de Guerra, Pete Hegseth, anunciou o reforço de 500 soldados aos 2.500 militares que desde agosto patrulham a capital.

Com informações de Gazeta do Povo