Brasília, 25/11/2025 – O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, declarou na noite de terça-feira (25) que irá “trabalhar incansavelmente” pela aprovação de uma anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro. A manifestação veio horas depois da prisão dos integrantes do chamado núcleo 1 da suposta trama golpista e do início do cumprimento de pena do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Em publicação na rede social X, Valdemar escreveu: “Ao lado dos nossos deputados e senadores, vou trabalhar incansavelmente para corrigir injustiças e assegurar que nenhum brasileiro permaneça preso por acusações que jamais se sustentaram”. O dirigente acrescentou que o PL segue “firme” pela “liberdade, pela verdade e pela anistia ampla, geral e irrestrita”.
Bolsonaro inicia pena de 27 anos e três meses
Bolsonaro, filiado ao PL, foi levado no sábado (22) para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília, depois que sua prisão domiciliar foi convertida em preventiva. O ex-presidente começou a cumprir pena de 27 anos e três meses de reclusão.
Fim de recursos no STF intensifica pressão
Na terça (25), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, declarou o trânsito em julgado da ação penal relativa ao núcleo 1, encerrando possibilidades de novos recursos. A decisão impulsionou parlamentares da oposição a reforçar a campanha para levar ao plenário o projeto de anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos.
Um dia antes, na segunda-feira (24), após reunião com deputados e senadores do PL, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que a sigla iniciaria um esforço para colocar a proposta em votação.
Alternativa em discussão
De acordo com a CNN Brasil, o PL estaria disposto, pela primeira vez, a negociar uma alternativa: reduzir as penas aplicadas aos envolvidos no 8 de janeiro em vez de conceder anistia total. A legenda, contudo, exigiria que Jair Bolsonaro fosse incluído no eventual benefício.
Valores esquecidos no sistema financeiro
No mesmo período, o Banco Central informou que brasileiros já recuperaram R$ 455,68 milhões em valores esquecidos no sistema financeiro. Desde o início do programa, foram devolvidos R$ 12,22 bilhões, restando R$ 9,73 bilhões disponíveis para saque.
Com informações de Direita Online
