O pastor Joel Engel Júnior, do Ministério Engel, em Faxinal do Soturno (RS), respondeu, na terça-feira (18), à pergunta “por que subir ao monte para orar se é possível orar em casa?”. Durante ministração, ele apresentou argumentos bíblicos e práticos para defender a escolha de um local específico de oração.
Santidade como separação
Engel Júnior explicou que a palavra hebraica “kadosh”, traduzida como “santo”, significa “separado”. Segundo o pastor, o monte de oração 24 horas mantido pelo ministério é destinado exclusivamente a encontros com Deus, diferentemente da residência, onde diversas atividades se misturam.
Ambiente espiritual
O líder afirmou que a atmosfera de um local dedicado apenas à oração é diferente da de um ambiente usado para outras finalidades. “A energia depositada ali é totalmente diferente”, disse, comparando a sensação de entrar em um lugar onde houve conflito com a de chegar a um espaço construído para adoração contínua.
Simbologia de “subir”
Para Engel Júnior, o ato de subir ao monte carrega significado profético: “Quando alguém vai cultuar a Deus no monte, todos dizem ‘ele subiu’. Tudo é simbólico”. O pastor frisou que, embora Deus possa ouvir orações em qualquer lugar, a Bíblia questiona: “Quem subirá ao monte do Senhor?”.
Memoriais na Bíblia
Ele recordou episódios bíblicos em que montes ganharam importância especial, como o sacrifício evitado de Isaque no monte Moriá, o desafio de Elias no Carmelo e a inauguração do templo de Salomão, também sobre Moriá. Engel Júnior citou ainda a presença de Jesus no monte da Transfiguração, no Getsêmani e na ascensão.
Custar algo ao adorador
Mencionando o princípio de Davi — “não oferecerei ao Senhor algo que não me custe nada” —, o pastor afirmou que ir ao monte exige esforço físico e renúncia ao conforto, seja no frio ou no calor, reforçando a ideia de oferta voluntária e rara a Deus.
Sem obrigação, mas por relacionamento
Engel Júnior esclareceu que não existe mandamento direto para subir montes, mas encorajou os cristãos a não descartarem a prática. “Você não tem obrigação, eu também não. Porém, qual relacionamento se baseia apenas no que é obrigatório?”, questionou.
No encerramento, o pastor pediu que os fiéis não deixem “religiosidade” ou “falsa doutrina” impedir experiências de busca a Deus em lugares separados.
Com informações de Guiame