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Decisão de Toffoli suspende investigação de corrupção na mineração e mantém 17 presos em limbo

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Brasília – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli manteve paralisado o inquérito da Polícia Federal que apura suposto esquema de corrupção no setor de mineração em Minas Gerais. A investigação, transferida para a Corte em 14 de outubro após menção a políticos com foro privilegiado, está sob sigilo e sem previsão de retomada.

Com a suspensão, a situação de 17 investigados presos preventivamente desde o início da Operação Rejeito, deflagrada em setembro, permanece indefinida. Os pedidos de liberdade deveriam ter sido analisados pelo Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6) em 22 de outubro, mas a pauta foi cancelada após o envio dos autos ao STF.

Operação Rejeito

A ação da Polícia Federal apura o pagamento de propina para obtenção de autorizações ambientais a empreendimentos de mineração. Entre os detidos estão empresários, servidores públicos e um diretor e ex-diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM).

Razão do envio ao STF

Ao periciar o celular de um dos investigados, a PF encontrou anotações que citavam dois senadores. Embora as referências tenham sido consideradas superficiais, a corporação decidiu remeter o caso ao Supremo para evitar questionamentos futuros sobre competência.

Quando o material foi enviado a Brasília, a investigação estava na fase final. Desde então, todas as análises ficaram paralisadas e, até a semana passada, o inquérito completo ainda não havia sido compartilhado com a Procuradoria-Geral da República (PGR).

O STF confirmou que o procedimento permanece sob segredo de Justiça e não informou prazo para decisão sobre a competência ou sobre os pedidos de liberdade dos 17 réus.

Com informações de Gazeta do Povo