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Sob pressão do Planalto, Câmara adia lei antifacção; Gonet é reconduzido à PGR em votação apertada

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Brasília – A votação do projeto de lei antifacção foi transferida para a próxima terça-feira (18) depois que o relator, deputado Guilherme Derrite (PL-SP), apresentou a quarta versão do texto e retirou o dispositivo que equiparava facções criminosas a terrorismo. A mudança ocorreu após pressão direta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo parlamentares.

Câmara revisa texto e disputa verbas

Derrite protocolou o novo relatório na noite de quarta-feira (13). O ajuste frustrou governadores que defendem penas mais duras e reacendeu o impasse sobre quem ficará com o dinheiro confiscado do crime organizado: União ou estados. Líderes do governo comemoraram o recuo, mas a oposição promete obstruir caso a proposta volte a mudar.

Senado confirma Gonet com margem mínima

No Senado, o plenário aprovou a recondução de Paulo Gonet à Procuradoria-Geral da República (PGR) por apenas quatro votos além do mínimo necessário. Na mesma sessão, os senadores aprovaram a proibição de descontos não autorizados em benefícios do INSS e endureceram as penas para crimes sexuais cometidos contra pessoas vulneráveis.

Pesquisas apontam empate e alta rejeição

O debate já mira as eleições de 2026. Levantamento da Quaest revela que 50% dos entrevistados desaprovam o governo Lula. Sondagem do Paraná Pesquisas mostra empate técnico entre Lula, Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas. Aliados do ex-presidente articulam candidaturas ao Senado, enquanto analistas do Congresso destacam que o atual arcabouço fiscal pode limitar novas despesas federais durante a campanha.

Com informações de Gazeta do Povo