O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán (Fidesz), recebeu o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) na quinta-feira, 6, em Washington, Estados Unidos.
Segundo o parlamentar, a conversa abordou as eleições húngaras marcadas para abril de 2026 e a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Manifesto de solidariedade
Após o encontro, Orbán publicou nas redes sociais uma mensagem de apoio: “Nós estamos firmemente ao lado dos Bolsonaro nesses tempos desafiadores. Caças às bruxas políticas não têm lugar na democracia. Verdade e justiça devem prevalecer”.
Eduardo Bolsonaro agradeceu publicamente. Em sua resposta, comparou o momento vivido pelo pai e por seus aliados às violações de direitos humanos sofridas pela Hungria sob o regime soviético. “Hoje, enfrentamos o mesmo tipo de perseguição aqueles que defendem a liberdade”, escreveu.
Intercâmbio de estratégias
O deputado afirmou ainda que pretende “aprender diretamente na fonte” práticas adotadas pelo governo Orbán, citando políticas migratórias, defesa da família e combate ao comunismo. De acordo com Eduardo, o premiê húngaro compartilha a mesma visão de mundo do ex-presidente norte-americano Donald Trump.
Julgamento no STF
Na última segunda-feira, 3, o STF agendou para o período de 13 a 25 de novembro o julgamento, em plenário virtual, da denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo por suspeita de coação em processo judicial.
O encontro em Washington encerrou a agenda pública de Orbán nos Estados Unidos antes de seu retorno à Hungria.
Com informações de Direita Online
