O diretório municipal do Partido Liberal (PL) em Rio Claro (SP) aprovou por unanimidade a expulsão da filiada Amanda Servidoni nesta semana, depois da divulgação de áudios em que ela discute a devolução de parte de uma emenda parlamentar destinada ao município.
As gravações, publicadas pelo portal Metrópoles, mostram Servidoni pedindo R$ 100 mil do total de R$ 300 mil encaminhados para obras em vias da cidade. Em um dos trechos, ela reclama do percentual supostamente recebido e utiliza o termo “cashback” para se referir à prática.
Em nota, a Comissão Executiva Municipal do PL classificou o episódio como “grave violação ética” e comunicou a expulsão imediata da filiada. O partido também reforçou “o compromisso com a ética e o respeito aos que acompanham o trabalho do PL em Rio Claro”.
Amanda Servidoni foi chefe de gabinete da Prefeitura de Rio Claro e preside o projeto social Mulheres pela Fé, que tem como madrinha a deputada estadual Valéria Bolsonaro (PL). Após a repercussão, a deputada divulgou vídeo nas redes sociais negando qualquer envolvimento e informou ter encaminhado o material ao Ministério Público para investigação.
O caso gerou constrangimento no diretório regional e passou a ser acompanhado pela direção estadual do PL. Até o momento, não há registro de abertura de investigação oficial, mas aliados e dirigentes monitoram possíveis desdobramentos políticos.
Com informações de Direita Online
