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Advogado ligado a Trump chama de “grotesca” convocação de Moraes a autoridades do Rio sobre ação contra Comando Vermelho

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Brasília, 30 de outubro de 2025 – O advogado Martin De Luca, representante da Trump Media & Technology Group e da plataforma Rumble no processo aberto nos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes, classificou como “difícil imaginar uma inversão de justiça mais grotesca” a decisão que exige explicações do Governo do Rio de Janeiro sobre a recente operação policial contra o Comando Vermelho.

Moraes, que responde temporariamente pela relatoria da ADPF 635 (conhecida como “ADPF das Favelas”), determinou que o governador Cláudio Castro (PL) e os chefes das forças de segurança apresentem, em audiência marcada para segunda-feira, 3 de novembro, detalhes sobre a ação que resultou em 119 mortos e 113 presos. O ministro quer informações sobre proporcionalidade no uso da força, quantidade de agentes envolvidos, armamento empregado e procedimentos de perícia adotados.

Devem acompanhar Castro o secretário de Segurança Pública Victor Santos; o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira; e o delegado-geral da Polícia Civil, Felipe Curi. Também serão ouvidos o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, o procurador-geral de Justiça e o defensor público-geral do Estado.

Em postagem na rede X, De Luca afirmou que Moraes agora “investiga o governador alinhado a Bolsonaro e os policiais que lideraram a maior operação contra o Comando Vermelho – facção que os EUA cogitam classificar como organização terrorista estrangeira”. Segundo o advogado, o ministro “sancionado pelos EUA por censura” passa a mirar “as autoridades que combateram um dos grupos mais violentos da América Latina”.

“Enquanto o Comando Vermelho usa drones, granadas e fuzis de uso militar para manter comunidades como reféns, a prioridade de Moraes é investigar aqueles que arriscaram suas vidas para proteger o público”, escreveu.

Com informações de Gazeta do Povo