Juman Al Qawasmi, filha de Abu Jafar — um dos fundadores do Hamas — relatou ter deixado o Islã após um sonho com Jesus em 2014. Em entrevista à CBN News na última sexta-feira (24), ela contou que a experiência a levou à conversão ao cristianismo e à ruptura com o movimento palestino.
Infância marcada por ódio e doutrinação
Nascida e criada no Catar, Juman disse ter sido ensinada desde cedo a hostilizar judeus, cristãos e até muçulmanos que não seguissem a linha do Hamas. “Meu pai e minha mãe me criaram para odiar Israel, os judeus, os cristãos e os xiitas”, afirmou.
Mudança para Gaza e convivência com a violência
Em 2002, a então muçulmana mudou-se para a Faixa de Gaza e se casou com um integrante do Hamas. Após a tomada de poder do grupo em 2007, passou a presenciar episódios de violência tanto contra israelenses quanto contra palestinos. Segundo Juman, o Hamas “prometeu igualdade, mas só piorou Gaza”.
Ela recordou um bombardeio no qual as Forças de Defesa de Israel avisaram seu ex-marido sobre a iminência do ataque a uma casa vizinha. “Ele disse que não havia ninguém, mesmo sabendo que a família estava lá”, relatou.
Questionamentos sobre a fé islâmica
Os conflitos e o medo constante levaram Juman a duvidar dos ensinamentos do Alcorão. Em 2012, passou a orar pedindo que Deus se revelasse. “Eu nunca estava satisfeita; sempre temia o inferno”, explicou.
O sonho que mudou tudo
Dois anos depois, Juman disse ter visto Jesus em sonho. “Ele apareceu e, em árabe, disse: ‘Eu sou Yeshua. Você é minha filha, não tenha medo’.” Ao despertar, afirma ter percebido uma luz no quarto e sentido “paz pela primeira vez”.
Pesquisa na internet e conversão
Sem contato prévio com cristãos, ela buscou o nome “Yeshua” no Google e encontrou uma página cristã egípcia que a orientou a ler a Bíblia. Impactada pela mensagem de amar os inimigos, decidiu aceitar Jesus como Salvador.
Rompimento com o Hamas e nova vida
Juman se divorciou do marido, deixou Gaza e hoje declara viver a fé livremente. “Jesus é vida, alegria e liberdade”, afirmou. Ela também critica o Hamas, acusando o grupo de usar civis como escudos humanos e desviar verbas de reconstrução para a construção de túneis. “O Hamas não protege Gaza; só quer manter poder”, disse.
Com informações de Guiame