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Fux vota pela absolvição de réus do “Núcleo de Desinformação” e questiona condução de processos no STF

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O ministro Luiz Fux defendeu, na sessão de 21 de outubro de 2025 da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), a nulidade da ação penal contra os sete acusados do chamado “Núcleo de Desinformação”, ligado à suposta trama golpista investigada pela Corte. Na avaliação do magistrado, os atos apontados pelo Ministério Público não ultrapassaram a fase de preparação e, portanto, não configuraram crime.

O posicionamento divergiu dos votos de Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia, que se manifestaram pela condenação dos réus. Assim como ocorrera no julgamento do “núcleo 1”, Fux ficou isolado na tese absolutória e, ao fim da análise, solicitou a mudança de turma.

“Função de árbitro, não de agente político”, diz Fux

Em sua intervenção, Fux sustentou que “a honra de um juiz está em reconhecer e corrigir erros” – referência indireta aos julgamentos de manifestantes envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. Ele insistiu que o devido processo legal deve ser obedecido rigorosamente.

O voto recebeu elogios de participantes do programa Última Análise, transmitido no YouTube. O advogado Frederico Junkert avaliou que o ministro “deixou claro o papel de um árbitro imparcial”, enquanto a cientista política Júlia Lucy classificou a manifestação como “verdadeira aula de direito”.

Correios acumulam rombo histórico

O programa também destacou a situação financeira dos Correios. A estatal registra um déficit que ultrapassa todos os prejuízos somados desde 2016. Entre as causas apontadas estão aumento de custos, perda de competitividade, falhas de gestão e forte queda nas encomendas internacionais, agravada pela “taxa das blusinhas” criada pelo governo Lula.

Para o economista José Pio Martins, a empresa enfrenta problemas estruturais: “Se os Correios continuarem funcionando assim, darão prejuízo de qualquer forma, somando ineficiência, desperdício e corrupção a uma estrutura engessada”, afirmou.

Sobre o programa

Exibido de segunda a sexta-feira, das 19h às 20h30, o Última Análise propõe discussões aprofundadas e respeitosas sobre temas de interesse nacional.

Com informações de Gazeta do Povo