O cenário político brasileiro sofreu forte movimentação em 21 de outubro de 2025. Uma mudança de posicionamento do ministro Luiz Fux adiou a conclusão do julgamento de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou Guilherme Boulos como novo titular da Secretaria-Geral da Presidência.
Revisão de voto paralisa decisão sobre Bolsonaro
Luiz Fux solicitou a retirada de pauta para revisar seu próprio voto no processo que condena o ex-presidente Jair Bolsonaro. A revisão impede, por ora, a publicação do acórdão e posterga a sentença definitiva.
Boulos integra primeiro escalão do Executivo
Lula oficializou Guilherme Boulos, reconhecido por sua atuação em movimentos sociais, como ministro da Secretaria-Geral da Presidência. É a primeira vez que o deputado assume função de primeiro escalão no governo federal.
Investigação da PF envolve ex-assessor de Bolsonaro
A Polícia Federal acusou Filipe Martins de falsificar documentos para simular entrada nos Estados Unidos. O inquérito aponta uso de registros ilegítimos e destacou possíveis falhas processuais que favoreceram o ex-assessor.
STJ retira Dirceu e Genoíno de processo do mensalão
Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) excluiu José Dirceu e José Genoíno de uma ação remanescente do mensalão, após identificar erro processual do Ministério Público Federal.
CPMI do INSS apura descontos irregulares
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga fraudes no INSS ouviu advogada que disse ter alertado o ministro Carlos Lupi sobre retenções indevidas em benefícios. Parlamentares também analisam se as denúncias nasceram de disputa entre sindicatos.
Juros, arcabouço e etanol movimentam agenda econômica
Em evento público, Lula cobrou do Banco Central a redução da taxa básica de juros, prometendo “política monetária mais séria”. Paralelamente, um ministro do governo defendeu excluir despesas com educação do novo arcabouço fiscal, enquanto proposta no Congresso quer elevar de 27% para 35% a mistura de etanol na gasolina.
Margem Equatorial divide governo e ambientalistas
Depois de o Ibama liberar a Petrobras a perfurar na Margem Equatorial, entidades ambientais acusaram o governo de contradição e ameaçaram recorrer à Justiça. O senador Davi Alcolumbre celebrou a autorização e agradeceu ao presidente.
Os episódios acima ilustram a série de disputas jurídicas, políticas e econômicas que marcam a agenda nacional nesta semana.
Com informações de Gazeta do Povo
