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Trump prefere acordo na Ucrânia a despachar mísseis Tomahawk, diz na Casa Branca

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Washington (17.out.2025) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (17) que espera não precisar enviar mísseis de cruzeiro Tomahawk à Ucrânia, caso o conflito contra a Rússia seja encerrado em breve.

O comentário foi feito durante a terceira visita do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, à Casa Branca desde a volta de Trump ao poder. Nos últimos dias, autoridades norte-americanas discutem a possibilidade de fornecer o armamento, o que levou o Kremlin a advertir que consideraria a medida um ato “hostil”.

Preferiríamos que eles não precisassem dos Tomahawks. Preferiríamos que a guerra acabasse”, declarou Trump, segundo a emissora CNN. O republicano classificou o míssil como “muito poderoso, mas também muito perigoso” e advertiu para o risco de “grande escalada”.

O presidente acrescentou que o próprio arsenal dos Estados Unidos precisa ser preservado. “Também queremos Tomahawks. Não queremos abrir mão de coisas de que precisamos para proteger nosso país”, destacou. “Espero que consigamos terminar a guerra sem pensar nos Tomahawks. Acho que estamos bem perto disso.”

Telefonema a Putin e proposta de cessar-fogo

Nesta quinta-feira (16), Trump falou por telefone com o presidente russo, Vladimir Putin, e informou, na rede Truth Social, que pode encontrá-lo “em breve” em Budapeste, Hungria, após reunião preparatória entre integrantes dos dois governos.

Após receber Zelensky no Salão Oval, Trump escreveu na mesma rede social que o conflito deve ser interrompido nas atuais linhas de frente, deixando cerca de 20% do território ucraniano sob controle russo. “Sangue suficiente já foi derramado… que ambos reivindiquem a vitória, que a história decida!”, publicou.

Zelensky pede fim da guerra

Durante o encontro, o líder ucraniano felicitou Trump pelo cessar-fogo negociado por Washington entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza. “Acredito que este seja o momento para acabar com a guerra da Rússia contra a Ucrânia”, afirmou.

A reunião transcorreu em meio à atenção internacional sobre o possível fornecimento de Tomahawks, armamento capaz de atingir alvos a longas distâncias com alta precisão.

Com informações de Gazeta do Povo