Home / Política / Senado aprova auxílio emergencial de R$ 400 para imigrantes em situação de vulnerabilidade

Senado aprova auxílio emergencial de R$ 400 para imigrantes em situação de vulnerabilidade

ocrente 1760083337
Spread the love

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou na quarta-feira (8) o Projeto de Lei 2.425/2020, que institui auxílio emergencial de R$ 400 para imigrantes residentes no Brasil em condição de vulnerabilidade socioeconômica.

De autoria da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), a proposta recebeu parecer favorável do relator Paulo Paim (PT-RS) e segue agora para análise da Câmara dos Deputados.

Benefício sem discriminação

O texto determina que o pagamento seja efetuado pelo governo federal a cidadãos estrangeiros, independentemente de nacionalidade ou situação migratória, garantindo a regularização documental necessária para o recebimento do benefício. Para isso, altera a Lei Orgânica da Assistência Social (Lei 8.742/1993).

Decisão do STF reforçada

Em seu relatório, Paim destacou que a medida consolida entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) segundo o qual a ausência de documentação regular não pode impedir o acesso de pessoas vulneráveis aos programas de assistência social.

Equidade em todo o país

O senador argumentou que a proposta evita disparidades regionais na aplicação das políticas de assistência, assegurando tratamento uniforme em todo o território nacional e adaptando os serviços públicos às novas realidades dos fluxos migratórios.

Estruturas de acolhimento

O Ministério do Desenvolvimento Social informou que, após o aumento da imigração — especialmente de haitianos desde o terremoto de 2010 —, foram ampliados serviços de acolhida, convivência familiar e estímulo à autonomia dos estrangeiros.

Paim citou ainda o Centro de Referência para Atendimento de Imigrantes e Refugiados e a Operação Acolhida, iniciada em 2018 para apoiar venezuelanos, como exemplos de iniciativas que reforçam a integração socioeconômica de quem chega ao país.

Concluída a votação na CAS, o projeto aguarda deliberação na Câmara.

Com informações de Direita Online