A ativista ambiental sueca Greta Thunberg foi alvo de críticas nesta quarta-feira (8) após divulgar em suas redes sociais um vídeo que denunciava a “crueldade sistemática” contra presos palestinos e, por engano, incluía a imagem de um refém israelense mantido pelo Hamas.
O material, publicado poucos dias depois de Greta ser deportada de Israel, exibia gráficos com estatísticas e fotografias de palestinos detidos. Entre elas aparecia Evyatar David, refém israelense sequestrado em 7 de outubro de 2023 durante um festival de música próximo à Faixa de Gaza e mantido em cativeiro por dois anos. A foto de David, visivelmente desnutrido, havia sido divulgada anteriormente em um vídeo de propaganda do grupo terrorista.
No texto que acompanhava a postagem, Greta escreveu: “O sofrimento dos prisioneiros palestinos não é uma questão de opinião – é um fato de crueldade e desumanização. A humanidade não pode ser seletiva, a justiça não pode ter fronteiras”. O conteúdo saiu do ar na manhã desta quarta-feira.
Reações imediatas
A irmã do refém, Yeela David, respondeu diretamente à ativista: “Você precisa pesquisar antes de postar coisas que não entende. No sexto slide, você incluiu a foto de um refém israelense que o Hamas deliberadamente matou de fome.”
O governo israelense também se manifestou nas redes, afirmando que “a ignorância cega pelo ódio virou tendência” e destacando que a imagem mostrava David “faminto, abusado e forçado pelo Hamas a cavar sua própria cova”.
Contexto
A publicação ocorreu dias após Greta apoiar uma flotilha que tentou furar o bloqueio naval imposto a Gaza e acabou interceptada pela marinha israelense. Após o episódio, a ativista foi deportada do país.
Com informações de Gazeta do Povo