Brasília — O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou sete aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a visitá-lo em sua residência na capital federal, onde ele cumpre prisão domiciliar preventiva por suposta tentativa de obstrução à Justiça.
Quem recebeu autorização
Os visitantes liberados por Moraes são:
- Senador Ciro Nogueira (PP-PI) – visita marcada para quinta-feira, 9;
- Marcus Antonio Machado Ibiapina, assessor do PL – sexta-feira, 10;
- Bruno Scheid, vice-presidente do PL em Rondônia – segunda-feira, 13;
- Senador Marcos Pontes (PL-SP) – terça-feira, 14;
- Senador Márcio Bittar (PL-AC) – data a definir;
- Deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do partido na Câmara – data a definir;
- Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL – segunda-feira, 20.
Conforme a decisão, as visitas podem ocorrer entre 9h e 18h. A dinâmica foi ajustada a pedido da família: antes de autorizar, o ministro pergunta a Bolsonaro se ele deseja receber o solicitante.
Contexto do processo
Além de Bolsonaro, o inquérito que apura tentativa de obstrução à Justiça inclui o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o jornalista Paulo Figueiredo. O ex-presidente já havia recebido religiosos e políticos desde o início da prisão domiciliar.
Outros pedidos
Bolsonaro solicitou a inclusão de seu ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, vereador no Recife, entre os visitantes. O pedido ainda não foi analisado por Moraes.
As tratativas ocorrem em meio a tensões internas no PL. Eduardo Bolsonaro cogitou deixar a legenda para disputar a Presidência em 2026; a primeira hipótese levantada, o PRTB, negou a filiação.
Com informações de Gazeta do Povo