O deputado federal e pastor Marco Feliciano afirmou, em artigo publicado nesta quinta-feira (2), que o país atravessa uma “Idade das Trevas” marcada por perseguição religiosa. O texto foi divulgado às 16h45 no site Pleno.News.
Segundo Feliciano, decisões judiciais têm transformado “simples opiniões” de líderes evangélicos em crimes. Ele apontou que referências feitas por pastores a figuras do folclore — como “feiticeiras”, “caboclos”, “tranca-ruas”, “maria mulambo” e “preto velho” — vêm gerando processos por perdas e danos, mesmo sem relação direta com religiões afro-brasileiras.
O parlamentar destacou o caso do pastor Aijalon Heleno Berto Florêncio, de Pernambuco, condenado a 12 anos de prisão — nos regimes aberto e semiaberto — além do pagamento de multas e indenizações de alto valor por falas consideradas preconceituosas. Para Feliciano, a sentença exemplifica o que ele classifica como uso “de mão de ferro” do Judiciário contra a comunidade evangélica.
No artigo, o deputado relacionou esse cenário a transições políticas em que, segundo ele, a tradição judaico-cristã é substituída por correntes ateístas de orientação comunista. Feliciano afirmou que, diante desse contexto, parlamentares conservadores permanecem “irmanados” em defesa da liberdade religiosa.
Ao final do texto, o pastor pediu que juízes atuem “com parcimônia” e de acordo com “preceitos bíblicos da justa justiça”. Feliciano está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal por São Paulo e preside a Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.
Com informações de Pleno.News