Brasília – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o ex-deputado federal Chiquinho Brazão a treinar com acompanhamento de um personal trainer três vezes por semana enquanto cumpre prisão domiciliar.
A defesa do parlamentar, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes, apresentou laudos médicos que recomendam reabilitação cardíaca. Os documentos indicam que Brazão sofre de hipertensão, diabetes e perda de massa muscular, condições que, segundo os advogados, exigem orientação profissional durante a prática de exercícios.
Com a decisão, Brazão poderá realizar as atividades físicas dentro do condomínio onde está preso, devendo sempre estar acompanhado por um educador físico ao menos três vezes por semana.
Preso preventivamente desde março de 2024, o ex-deputado teve o mandato cassado em abril do mesmo ano pela Câmara dos Deputados por excesso de faltas às sessões. Em agosto de 2025, ele recorreu ao STF para tentar reaver o cargo, mas continua réu na Corte pela acusação de participação no homicídio da vereadora carioca.
O acompanhamento de um personal trainer deverá seguir as regras impostas pelo STF para saídas controladas de presos em regime domiciliar, mantendo-se a fiscalização das autoridades competentes.
Com informações de Gazeta do Povo
