O Departamento de Defesa dos Estados Unidos vem solicitando que fornecedores de armamentos dobrem ou até quadripliquem os estoques de munições consideradas críticas, como preparação para um possível conflito com a China, informaram fontes ao The Wall Street Journal (WSJ).
Segundo o jornal, o pedido foi apresentado em uma série de reuniões de alto nível entre integrantes do governo Donald Trump ligados à Defesa e executivos da indústria bélica. O vice-secretário de Defesa, Steve Feinberg, assumiu papel central no esforço, coordenado pelo chamado Conselho de Aceleração de Munições, que se reúne semanalmente com representantes das empresas.
Em junho, o secretário de Defesa, Pete Hegseth, e o chefe do Estado-Maior Conjunto, general Dan Caine, encontraram-se com líderes de vários fabricantes, entre eles novos participantes do setor, como a Anduril Industries, além de fornecedores de componentes essenciais, como propelentes para foguetes e baterias.
O porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, confirmou a iniciativa em nota enviada ao WSJ: “O presidente Trump e o secretário Hegseth estão explorando caminhos extraordinários para expandir nosso poderio militar e acelerar a produção de munições”.
O esforço é sustentado por um plano fiscal aprovado pelo Congresso em julho, que libera US$ 25 bilhões adicionais para a produção de armas ao longo de cinco anos.
Autoridades militares norte-americanas manifestam preocupação crescente com a capacidade dos EUA em um confronto direto, preocupação que ganhou força após a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022.
Com informações de Gazeta do Povo