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Ex-imã libanês renuncia ao Islã após sonho repetido com Jesus e vira evangelista na prisão da Libéria

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Um líder muçulmano identificado como Gebah, detido na Prisão Central de Monróvia, capital da Libéria, decidiu deixar o Islã e abraçar o cristianismo depois de relatar dois sonhos semelhantes em que Jesus lhe retirava o Alcorão e entregava uma Bíblia.

Condenado por fraude telefônica, Gebah era conhecido entre os detentos por liderar as orações na mesquita interna e ensinar mais de 50 crianças a rejeitar o cristianismo. A rotina foi interrompida quando, segundo ele, um homem luminoso apareceu durante o sono, apresentou-se como “a luz” e pediu amizade. “Isso é bom para você e para as crianças”, teria dito a figura antes de substituir o livro sagrado muçulmano por uma Bíblia.

Dois dias depois, o episódio se repetiu: “Eu sou a luz do mundo. Se você aceitar minha amizade, tirarei você das trevas”. Impactado, o imã reuniu os colegas e anunciou: “Não sou mais muçulmano. Cristo me pediu para ser seu amigo”. Por questões de segurança, foi transferido para outra ala.

Discipulado atrás das grades

Nesse novo setor, Gebah conheceu dois pastores ligados ao Projeto Esperança, programa apoiado pela organização Samaritan’s Purse em parceria com igrejas locais. O projeto oferece discipulado, treinamento bíblico, cursos profissionais e instalação de sistemas de água potável. Durante seis meses, o ex-imã estudou a Bíblia, concluiu as aulas de discipulado e aprendeu a operar poços artesianos instalados no presídio.

“Estou experimentando graça, paz e alegria. Jesus é o único caminho para a salvação”, declarou após receber o certificado do curso.

Vida nova em liberdade

Após cumprir a pena, Gebah utilizou o conhecimento técnico adquirido para garantir renda, recebeu apoio para moradia, alimentação e assistência médica e foi acolhido por uma igreja parceira, onde continua servindo à comunidade. Eventualmente retorna à Prisão Central para acompanhar formaturas de novos participantes do Projeto Esperança.

Apesar da rejeição em seu antigo círculo muçulmano, afirma viver em paz e ver propósito divino em sua experiência carcerária: “Deus tinha um plano especial para mim”. Com domínio do Alcorão e da Bíblia, ele se considera chamado a dialogar com aqueles que antes liderava: “Não me arrependo de ter me tornado cristão. Agora estou no caminho certo”.

Com informações de Guiame