O presumível autor do disparo que matou o ativista conservador norte-americano Charlie Kirk, Tyler Robinson, “não está cooperando” com as autoridades e não admitiu o crime, informou neste domingo (14) o governador de Utah, Spencer Cox.
Em entrevista ao programa “This Week”, da rede ABC, Cox declarou que Robinson permanece em silêncio desde a prisão, ocorrida após o ataque de quarta-feira (10), na Universidade do Vale de Utah, onde Kirk foi baleado no pescoço durante um debate e morreu.
De acordo com documentos judiciais, promotores planejam denunciar Robinson por homicídio qualificado, uso criminoso de arma de fogo e obstrução da Justiça. Ainda segundo Cox, tanto ele quanto o ex-presidente Donald Trump defendem a aplicação da pena de morte caso o suspeito seja condenado.
O governador afirmou que Robinson “seguia uma ideologia de esquerda”, embora não fosse filiado a nenhum partido. Os pais do acusado são registrados como republicanos. Robinson, de 24 anos, vivia com a família no condado de Washington, sul do estado, não possuía filiação formal e não votou na eleição mais recente, segundo registros do verão deste ano.
Testemunhas próximas descrevem o jovem como “muito inteligente” e dedicado a videogames, além de ter demonstrado maior interesse por política nos últimos anos. Em um jantar de família antes de 10 de setembro, ele teria comentado que Kirk estaria em Utah para o debate.
O suspeito segue detido na cadeia do condado onde ocorreu o crime. A expectativa é de que a promotoria apresente as acusações formais nos próximos dias.
Charlie Kirk era aliado do ex-presidente Donald Trump, que confirmou presença no funeral marcado para 21 de setembro. Trump atribuiu o ataque a “lunáticos da esquerda radical”.
Com informações de Gazeta do Povo