A Prefeitura de Campinas, no interior de São Paulo, oficializou o Dia do Evangélico como feriado municipal. A medida consta na Lei 16.785, sancionada pelo prefeito Dário Saadi (Republicanos) e publicada no Diário Oficial do Município.
A data será celebrada todos os anos em 12 de agosto e passa a integrar o calendário oficial de eventos da cidade. O projeto foi apresentado pelo vereador Filipe Marchesi (PSD) e teve apoio do Conselho de Pastores de Campinas.
Reconhecimento à comunidade evangélica
Na justificativa, Marchesi afirma que o novo feriado simboliza a valorização da liberdade religiosa e o convívio respeitoso entre diferentes crenças. A lei destaca ainda a contribuição das igrejas evangélicas em áreas como assistência social, recuperação de dependentes químicos, atividades culturais e apoio a famílias em situação de vulnerabilidade.
Funcionamento dos serviços públicos
Em 12 de agosto, órgãos e autarquias municipais não terão expediente, exceto serviços de emergência e plantão. Atualmente, Campinas já celebra o feriado católico de 8 de dezembro, dedicado à padroeira Nossa Senhora da Conceição; o aniversário da cidade, em 14 de julho, não é feriado.
Veto a repasse financeiro
Durante a sanção, o prefeito vetou o artigo que previa apoio financeiro da prefeitura para custear celebrações religiosas, mantendo o caráter oficial da data, mas sem uso de recursos públicos.
Outras cidades com feriado semelhante
Além de Campinas, outros municípios brasileiros estipularam feriado ou ponto facultativo para o Dia do Evangélico:

Imagem: Carlos Bassan – PMC
Farol (PR) – 11 de maio
Parauapebas (PA) – 11 de junho (ponto facultativo trasladado)
Goiânia (GO) – 17 de agosto
Iupi (ES) – 16 de agosto
Juína (MT) – último sábado de outubro
Sul Brasil (SC) – 31 de outubro
Abreu e Lima (PE) – 31 de outubro
Galileia (MG) – 31 de outubro
Areia Branca (RN) – último sábado de novembro
Dia do Evangélico Nacional – 30 de novembro
Com a nova legislação, a administração municipal espera ampliar o reconhecimento às ações sociais desenvolvidas por igrejas evangélicas e fortalecer a participação da comunidade em iniciativas de fé e solidariedade.
Com informações de Folha Gospel