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Ato em defesa da Venezuela será realizado em São Paulo no dia 13 de setembro

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São Paulo — Movimentos de esquerda e os Comitês de Luta marcaram para o próximo sábado, 13 de setembro, às 10h, um ato em defesa da Venezuela na Academia Paulista de Letras, na capital paulista.

No panfleto de convocação, os organizadores afirmam que “o ataque à Venezuela é um ataque a toda a América Latina” e que “não é possível defender a soberania do Brasil sem defender a da Venezuela”. O texto também sustenta que “só a mobilização popular pode derrotar as provocações e os ataques dos EUA e de seus lacaios”.

Tensão regional

A chamada para a manifestação ocorre dias após os Estados Unidos enviarem mais de 4 mil fuzileiros navais e marinheiros para a América Latina e o Caribe, próximos ao território venezuelano, em operação ampliada contra cartéis de drogas classificados pelo presidente Donald Trump como organizações terroristas internacionais.

Nesta semana, militares norte-americanos mataram 11 pessoas a bordo de um navio venezuelano no Caribe, sob a alegação de que a embarcação transportava narcóticos. Já na quinta-feira (4), o Departamento de Defesa dos EUA informou que duas aeronaves militares da Venezuela voaram perto de um navio da Marinha norte-americana em águas internacionais. O Pentágono classificou a aproximação como “altamente provocativa” e alertou Caracas para não interferir nas operações antinarcóticos.

Na sexta-feira (5), Washington determinou o deslocamento de dez caças F-35 para uma base aérea em Porto Rico. Em visita à América Latina, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, declarou esperar “apoio de governos aliados” na cooperação para eliminar supostos narcotraficantes.

Adesões confirmadas

Entre as organizações que confirmaram presença no ato estão o Partido da Causa Operária (PCO), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e o Instituto Brasil-Palestina (Ibraspal). Também apoiam a iniciativa a Apeoesp, o Sindicato dos Bancários de Brasília e os Metalúrgicos de Sorocaba.

Os Comitês de Luta informaram que a distribuição de cartazes e panfletos começou durante as atividades do Grito dos Excluídos, em 7 de setembro, com o objetivo de ampliar a divulgação entre trabalhadores e jovens.

Com informações de Gazeta do Povo