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Neto de Billy Graham adverte: “Pastor nunca deve usar IA para preparar sermão”

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O evangelista Will Graham, neto de Billy Graham e filho de Franklin Graham, afirmou que nenhum pastor deveria recorrer à inteligência artificial (IA) para redigir mensagens bíblicas. A declaração foi feita em Berlim, durante o Quarto Congresso Europeu de Evangelismo.

IA não substitui tempo de oração, diz evangelista

“Um pastor jamais deve usar IA para escrever um sermão, pois esse momento precisa ser entre ele e Deus”, ressaltou Graham. Segundo ele, preparar a pregação envolve “lutar com a Palavra de Deus” e buscar entender o que o Senhor quer comunicar à igreja. “A IA não pode substituir isso”, acrescentou.

Embora reconheça que a tecnologia ajude na divulgação do Evangelho, o evangelista alerta que a ferramenta pode se tornar um obstáculo se substituir o processo de discernimento e oração. “O segredo é usá-la com sabedoria, sem permitir que comprometa a mensagem”, pontuou.

Graham lembra que a IA é criada por pessoas e, portanto, sujeita a agendas humanas, razão pela qual defende o uso cuidadoso da tecnologia.

Projetos de evangelismo na Europa

Durante o congresso, Will Graham falou sobre a expansão do trabalho evangelístico no continente. Ele contou que já pregou em cidades britânicas como Thurrock e locais da Escócia, além de uma cruzada no Porto, Portugal.

A próxima grande iniciativa é o Festival Esperança, programado para maio de 2026, em Madri. O evento está sendo organizado pela Associação Evangelística Billy Graham (BGEA) em parceria com igrejas locais.

“Nunca estive na Espanha, mas espero um povo receptivo e animado”, disse. A realização marcará a segunda visita de Franklin Graham ao país — algo que Billy Graham nunca chegou a fazer, apesar de ter sido convidado. Will pretende acompanhar o pai apenas como observador: “Quero ver o que Deus fará, e quem sabe no futuro Ele abra portas em outras cidades espanholas”.

Comparações com Billy Graham

Ao comentar as semelhanças com o avô, Will reconheceu que ambos compartilham sotaque e estilo de narrativa, mas destacou que prefere manter seu próprio método de pregação, sempre baseado em um texto bíblico específico e no convite para que o público tome uma decisão por Cristo.

Encerrando a entrevista, o evangelista brincou sobre seu espanhol: “Os ouvintes talvez precisem decifrar o que eu realmente digo”, afirmou, em tom bem-humorado.

Com informações de Guiame