Washington – O governo dos Estados Unidos, liderado pelo presidente Donald Trump, autorizou nesta quinta-feira (28) a venda de 3.350 mísseis de Munição de Ataque de Alcance Estendido (ERAM) para a Ucrânia. O negócio, avaliado em US$ 825 milhões, foi confirmado pela emissora CNN.
A medida ocorre poucas horas depois de um amplo bombardeio russo contra Kiev, realizado na noite de quarta para quinta, que deixou pelo menos 21 mortos, 48 feridos e danificou escritórios da União Europeia na capital ucraniana.
Contexto das negociações
Trump tem reiterado que não pretende mais fornecer armamentos gratuitamente à Ucrânia. Em julho, o presidente anunciou um acordo dentro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para que os demais membros da aliança arquem com o custo de equipamentos fabricados nos Estados Unidos destinados a Kiev.
Encontros recentes
A ofensiva aérea russa ocorreu cerca de duas semanas após Trump encontrar o presidente russo, Vladimir Putin, no Alasca. A reunião, que durou duas horas e meia, foi classificada como “produtiva” pelos dois líderes, mas não resultou em anúncio de cessar-fogo.
Três dias depois, o presidente norte-americano reuniu-se na Casa Branca com o chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, além de líderes europeus e representantes da Otan, para discutir garantias de segurança futuras para a Ucrânia. Na ocasião, Trump declarou que pretendia promover um encontro direto entre Zelensky e Putin, porém as partes ainda não chegaram a um acordo sobre condições, data ou local da conversa.
Imagem: SERGEY DOLZHENKO
Prazo para negociações
Na sexta-feira passada (22), Trump estabeleceu um novo prazo de duas semanas para que as negociações entre os presidentes da Rússia e da Ucrânia sejam oficialmente marcadas.
Com informações de Gazeta do Povo
