O União Brasil antecipou para a próxima terça-feira, 2 de abril, a reunião da Executiva Nacional que deve oficializar a retirada do partido da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A mudança de planos ocorreu depois de declarações feitas por Lula durante encontro ministerial na última terça-feira (26), quando o chefe do Executivo cobrou maior alinhamento de Celso Sabino, ministro do Turismo filiado ao União Brasil, e de André Fufuca, ministro do Esporte do PP. Na mesma reunião, o presidente também demonstrou contrariedade em relação a Antonio Rueda, que preside o União Brasil.
“Diante das falas do presidente Lula, ficou evidente a necessidade de resolvermos isso de forma definitiva; não dá mais para esperar”, afirmou o vice-presidente da sigla, ACM Neto.
Inicialmente, a federação formada por União Brasil e PP pretendia avaliar a permanência no governo apenas no fim do ano, após análise do arranjo pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Pressões políticas, no entanto, apressaram a definição, segundo dirigentes dos dois partidos.
A expectativa é de que a Executiva aprove a saída imediata da administração federal. Caso isso ocorra, ministros como Celso Sabino e demais ocupantes de cargos indicados pelo União Brasil terão de entregar seus postos para evitar sanções internas.
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A eventual decisão não alcançará Waldez Goes (Desenvolvimento Regional) e Frederico Siqueira (Comunicações), ambos indicados pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), mas sem filiação partidária à legenda.
O União Brasil também resolveu tratar o tema de forma independente do PP e rejeitou condicionar a saída a eventuais negociações envolvendo a presidência da Caixa Econômica Federal. Informações sobre essa possibilidade foram publicadas pela coluna Painel, mas negadas por um integrante da direção nacional do partido.
Com informações de Direita Online
