O pastor Silas Malafaia reagiu na noite de quarta-feira (20) ao cumprimento de um mandado de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. A ordem foi expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ao desembarcar de Lisboa, Portugal, Malafaia teve o celular apreendido, foi proibido de deixar o país e não poderá manter contato com outros investigados no inquérito que apura suposta tentativa de obstrução de investigações sobre uma “trama golpista”.
“Vai ter que me prender para me calar”, declarou o líder religioso a jornalistas, qualificando a operação como “injustiça” e “vergonha”. “Sou pastor, não bandido nem moleque”, completou.
Conversas interceptadas
De acordo com as investigações, Malafaia teria articulado com o ex-presidente Jair Bolsonaro ataques a ministros do STF. Em trecho de conversa interceptada, o pastor sugere pressionar a Corte: “Se houver anistia ampla e total, a tarifa vai ser suspensa… NÃO VER SANÇÕES CONTRA MINISTROS DO STF E SUAS FAMÍLIAS. Eles se ‘cagão’ disso”, escreveu.
Imagem: Reprodução via folhagospel.com
O pastor também criticou o vazamento das mensagens: “Que país é esse que vaza minha conversa particular? Eu não vou me calar!”
Com informações de Folha Gospel