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Ministros do STF tentam entender sanções dos EUA, mas não obtêm retorno

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Integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) procuraram agentes políticos e acadêmicos nos Estados Unidos para obter detalhes sobre as sanções aplicadas ao ministro Alexandre de Moraes, mas a iniciativa não trouxe respostas concretas.

A movimentação ganhou força após críticas públicas de autoridades norte-americanas ao magistrado e sua inclusão em recente pacote de punições.

De acordo com a revista Veja, os ministros acionaram contatos considerados influentes no Congresso dos EUA, especialmente entre parlamentares republicanos, e buscaram orientação de acadêmicos renomados. Todos relataram saber pouco sobre os planos da administração do presidente Donald Trump para eventuais retaliações ao Brasil.

O impasse se acentuou na quinta-feira, 7, quando o subsecretário para Diplomacia Pública dos EUA, Darren Beattie, afirmou que os aliados de Moraes “estão avisados” e que Washington acompanha o caso de perto. A Embaixada dos EUA em Brasília reproduziu a declaração nas redes sociais enquanto o vice-presidente Geraldo Alckmin recebia o encarregado de negócios norte-americano, Gabriel Escobar, na capital federal.

No mesmo dia, Moraes passou a integrar a lista de sanções da Lei Global Magnitsky, que prevê suspensão de vistos, bloqueio de bens em território norte-americano e proibição de transações financeiras.

A decisão agravou o desgaste diplomático. O Itamaraty convocou Escobar para prestar esclarecimentos — a terceira convocação em 2025. O Ministério das Relações Exteriores classificou as medidas dos EUA como ingerência em assuntos internos e enfatizou que decisões judiciais brasileiras são matéria de soberania nacional.

Com informações de Revista Oeste