Em um culto realizado na noite de terça-feira (5), o pastor Joel Engel declarou que o Brasil atravessa “uma intensa batalha espiritual” e afirmou que o trono da nação “não pertence a homens, mas a Jesus Cristo”. O encontro ocorreu na sede de seu ministério, onde o líder religioso conclamou os cristãos a se posicionarem contra o que chamou de forças malignas.
Quarta instância de autoridade
Ao comentar o antigo sistema jurídico de Israel, Engel disse que, acima dos tribunais compostos por três, 22 e 70 juízes, atuava o profeta, representando uma “quarta instância” de autoridade. Segundo ele, os cristãos devem assumir papel semelhante dentro de suas famílias e da sociedade.
Relato de sonho em 1989
O pastor relatou que, durante um período de 40 dias de jejum e oração em novembro de 1989, data da queda do Muro de Berlim, sonhou com um palanque político onde um líder trazia o “espírito do comunismo” para o país. No sonho, afirmou ter recebido de Deus uma espada, simbolizando a Palavra, com a ordem de “cortar a cabeça daquele espírito”. Para Engel, a visão foi um alerta para impedir o avanço de ideologias contrárias à fé cristã.
Críticas à passividade e chamada à intercessão
Engel criticou a postura que considera passiva de parte dos cristãos diante de injustiças e reforçou que “o mal avança quando encontra espaço”. Ele destacou a importância da intercessão, da participação na Santa Ceia – descrita como “tribunal no mundo espiritual” – e da emissão de decretos espirituais, que, segundo ele, diferem de simples pedidos por serem “ordens respaldadas pela autoridade de Deus”.
Decretação do Brasil como “do Senhor Jesus”
Diante da congregação, o pastor conduziu um momento no qual os presentes proclamaram: “O Brasil é do Senhor Jesus Cristo”. Para Engel, quando há concordância na Terra, “o Céu também concorda” e nenhuma força das trevas prevalece.

Unção de coragem
Encerrando a ministração, o líder ressaltou que Deus estaria derramando sobre a Igreja brasileira “uma unção de coragem” para enfrentar desafios espirituais e influenciar decisões que definirão o futuro do país. Ele afirmou visualizar famílias transformadas, cidades impactadas e projetos de lei considerados malignos sendo barrados.
Com informações de Guiame