O Dia dos Pais de 2025 será celebrado em 10 de agosto, segundo domingo do mês, repetindo a tradição instituída no Brasil em 1953. Criada pelo publicitário Sylvio Bhering, então diretor do jornal O Globo, a data foi proposta durante o governo Getúlio Vargas com o objetivo de impulsionar as vendas do segundo semestre, à semelhança do que já ocorria com o Dia das Mães.
Como a comemoração surgiu
Inicialmente, Bhering pretendia alinhar a homenagem ao Dia de São Joaquim, em 26 de julho, por representar o pai de Maria e avô de Jesus na tradição católica. A mudança para o segundo domingo de agosto, porém, mostrou-se mais adequada à estratégia comercial.
Tradição internacional
A ideia de dedicar um dia aos pais nasceu nos Estados Unidos em 1910, por iniciativa de Sonora Louise Smart Dodd, moradora de Spokane (Washington). Ela queria honrar o pai, William Jackson Smart, veterano da Guerra Civil norte-americana. A proposta ganhou força até ser oficializada em 1972, quando o presidente Richard Nixon determinou a celebração no terceiro domingo de junho. Países como Canadá, Reino Unido, França, Japão, México e várias nações sul-americanas acompanham essa data. Já Bélgica, Bolívia, Itália, Espanha e Portugal comemoram em 19 de março, Dia de São José.
Projeção de vendas em 2025
Levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) estima que o Dia dos Pais movimentará R$ 27,13 bilhões no comércio e serviços em 2025. A pesquisa indica que 65% dos consumidores — cerca de 106,3 milhões de pessoas nas capitais — pretendem comprar presentes.

Imagem: Tatiana Syrikova Pexels via gazetadopovo.com.br
Preferências de compra
O setor de vestuário lidera a intenção de compra, mencionado por 44% dos entrevistados. Em seguida aparecem perfumes e cosméticos (34%), calçados (31%) e acessórios como meias, cintos, óculos, carteiras e relógios (18%). Demonstrar carinho e reconhecer o esforço paterno é a principal motivação para 37% dos consumidores; 30% veem o presente como forma de expressar afeto, e 25% mantêm o hábito de presentear pessoas queridas.
Com informações de Gazeta do Povo