O governo dos Estados Unidos dobrou, nesta quinta-feira (7), o valor oferecido por informações que resultem na captura e condenação do líder venezuelano Nicolás Maduro. A procuradora-geral Pam Bondi anunciou, em vídeo publicado na rede X, que a recompensa passou de US$ 25 milhões para US$ 50 milhões.
“Hoje, o Departamento de Justiça e o Departamento de Estado anunciam uma recompensa histórica de US$ 50 milhões por informações que levem à prisão de Nicolás Maduro”, declarou Bondi.
Segundo a chefe do Departamento de Justiça, Maduro utiliza grupos classificados como organizações terroristas estrangeiras — entre eles Tren de Aragua, Cartel de Sinaloa e Cartel de Los Soles — para introduzir drogas e violência nos Estados Unidos.
Bondi informou ainda que, nesta quinta-feira, a Agência norte-americana de Repressão às Drogas (DEA) apreendeu 30 toneladas de cocaína relacionadas a Maduro e seus aliados, sendo quase 7 toneladas diretamente atribuídas ao próprio líder venezuelano.
De acordo com a procuradora-geral, o Departamento de Justiça também confiscou mais de US$ 700 milhões em bens ligados a Maduro, incluindo dois jatos e nove veículos. “Ele é um dos maiores traficantes de drogas do mundo e uma ameaça à nossa segurança nacional”, afirmou.
Bondi ressaltou que, “sob a liderança do presidente Donald Trump, Maduro não escapará da Justiça e será responsabilizado por seus crimes hediondos”.

Imagem: JIM LO SCALZO via gazetadopovo.com.br
Evolução da recompensa
O valor agora anunciado é o terceiro aumento da recompensa. Em março de 2020, ainda no primeiro mandato de Trump, Washington ofereceu US$ 15 milhões após um tribunal federal de Nova York indiciar Maduro por narcoterrorismo, conspiração para enviar cocaína aos Estados Unidos, posse e conspiração para posse de metralhadoras e dispositivos destrutivos. Em 10 de janeiro deste ano, já sob o governo Joe Biden, o montante subiu para US$ 25 milhões.
Com o novo ajuste, a recompensa chega a US$ 50 milhões, a mais alta atualmente oferecida pelo governo norte-americano para a captura de um líder estrangeiro.
Com informações de Gazeta do Povo