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Cid Gomes afirma que Alcolumbre descarta pautar pedido de impeachment de Alexandre de Moraes

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O senador Cid Gomes (PSB-CE) declarou nesta quarta-feira, 6 de agosto de 2025, que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), não colocará em votação o pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Segundo Cid, Alcolumbre afirmou em reunião de líderes que “não há hipótese” de abrir o processo. A posição do presidente do Senado é apontada como condição para encerrar a ocupação da Mesa Diretora por parlamentares aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), iniciada na terça-feira, 5, em protesto contra a decisão de Moraes que determinou prisão domiciliar a Bolsonaro.

Desde a ocupação, senadores e deputados anunciaram que poderiam obstruir fisicamente as sessões do Congresso. Na Câmara, o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) negociou o fim do protesto. No Senado, Alcolumbre reagiu marcando sessão remota para esta quinta-feira, 7, a fim de realizar votações.

Reações de parlamentares

Ao deixar a reunião, Cid Gomes relatou que Alcolumbre minimizou a coleta de assinaturas em apoio ao pedido de impeachment e não pretende alterar sua decisão. O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), reforçou que o Senado “não vai se curvar à chantagem” de oposicionistas.

Mais cedo, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) também disse acreditar que Alcolumbre não levará o processo adiante, mesmo que fossem reunidas 80 assinaturas. Nogueira declarou que só apoia um impeachment quando houver 54 votos para aprovação, “como no caso da Dilma”.

Cid Gomes afirma que Alcolumbre descarta pautar pedido de impeachment de Alexandre de Moraes - Imagem do artigo original

Imagem: reprodução via gazetadopovo.com.br

Nota oficial

Em comunicado divulgado à noite, Alcolumbre afirmou que “não aceitará intimidações nem tentativas de constrangimento” ao comando do Senado e que o Parlamento “não será refém de ações” que prejudiquem seu funcionamento.

A sessão remota marcada para quinta-feira deve analisar, entre outros itens, a medida provisória que isenta do Imposto de Renda quem ganha até dois salários mínimos. A MP perde validade na semana seguinte.

Com informações de Gazeta do Povo