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Massacre em igreja congolesa expõe escalada da perseguição a cristãos no mundo

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Pelo menos 49 pessoas, incluindo nove crianças, foram assassinadas durante uma vigília noturna em uma igreja no leste da República Democrática do Congo. O ataque, atribuído a jihadistas ligados ao Estado Islâmico e às Forças Democráticas Aliadas (ADF), ocorreu enquanto os fiéis participavam do culto e reforçou os alertas sobre a violência crescente contra cristãos em diversas regiões.

Testemunhas relataram que as vítimas foram mortas dentro e fora do templo, muitas delas golpeadas com facões. Famílias inteiras foram dizimadas e moradores que tentaram fugir também foram alcançados pelos agressores. Sobreviventes descrevem vilarejos vazios, populações em fuga com poucos pertences e caixões simples enterrados em valas comuns abertas pela ONU.

Segundo a Fox News, uma pessoa presente no local afirmou que nove crianças foram decapitadas. Apesar da gravidade do episódio, ninguém foi preso até o momento, e extremistas continuam atuando a poucos quilômetros da comunidade atacada.

O governo dos Estados Unidos, à época dirigido por Donald Trump, condenou o massacre e prometeu apoiar iniciativas em defesa da liberdade religiosa. Moradores, porém, afirmam que acordos de paz permanecem apenas no papel.

Organizações especializadas estimam que mais de 365 milhões de cristãos enfrentam algum tipo de perseguição no mundo, sobretudo em países da África e do Oriente Médio, como Síria, Irã, Nigéria, Somália, Paquistão, Afeganistão, China e Egito. Apesar dos números, o tema recebe pouca atenção da comunidade internacional e de grandes veículos de comunicação.

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Imagem: pleno.news

Enquanto isso, milhares de cristãos na região congolesa continuam dormindo na mata para escapar de novos ataques, transformando o cotidiano em uma rotina de luto e deslocamentos forçados.

Com informações de Pleno.News