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Oposição comemora sanção dos EUA a Alexandre de Moraes pela Lei Magnitsky

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A oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) celebrou, na quarta-feira, 30 de julho de 2025, a decisão do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos de enquadrar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na Lei Magnitsky. O dispositivo, aplicado contra estrangeiros acusados de violações de direitos humanos, prevê sanções financeiras e restrições de visto.

Principal voz do movimento, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) vinha solicitando a punição desde o início do ano, em razão da condução de Moraes no inquérito que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta tentativa de golpe após as eleições de 2022.

“O mundo está olhando para o Brasil. Hoje, os EUA anunciaram sanções contra Alexandre de Moraes com base na Lei Magnitsky, usada contra violadores de direitos humanos. É um marco histórico e um alerta: abusos de autoridade agora têm consequências globais”, declarou o parlamentar em rede social logo após o anúncio.

Eduardo acrescentou que a medida não representa vingança, mas “Justiça” e “dignidade”. O discurso foi endossado pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara. “O que o Senado brasileiro não teve coragem de fazer, os EUA fizeram com força”, afirmou.

Cavalcante ainda acusou Moraes de violar a Constituição, suprimir o devido processo legal, censurar jornalistas e ordenar prisões sem fundamento. Segundo o parlamentar, o ministro também teria ferido direitos humanos de cidadãos norte-americanos ao limitar a liberdade de expressão além das fronteiras brasileiras.

Oposição comemora sanção dos EUA a Alexandre de Moraes pela Lei Magnitsky - Imagem do artigo original

Imagem: reprodução via gazetadopovo.com.br

Até o momento, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto não comentaram a decisão do governo norte-americano. Novas informações são esperadas para as próximas horas.

Com informações de Gazeta do Povo