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Vídeo de Bia Lula ataca tarifas dos EUA, cita Bolsonaro e provoca polêmica por erro histórico

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Maria Beatriz da Silva Sato Rosa, a Bia Lula, neta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), publicou na terça-feira (22) um vídeo nas redes sociais criticando as novas tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros.

Gravada com fundo preto e estética semelhante à usada pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), a peça audiovisual relaciona a medida norte-americana ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Eles nunca quiseram diálogo. Eles querem dominação”, declarou Bia, ligando o tema às investigações da Polícia Federal sobre uma suposta tentativa de golpe: “Quando vamos punir os traidores, aí vem a chantagem”.

Defesa do Pix e crítica a Bolsonaro

No mesmo vídeo, a neta de Lula exaltou o Pix, classificando o sistema de pagamentos instantâneos como símbolo de independência nacional. “O Pix foi criado pelo Banco Central, por técnicos brasileiros”, afirmou. Ela acrescentou que, segundo sua avaliação, “é Lula quem está enfrentando Trump para manter o Pix gratuito”, insinuando que Bolsonaro teria cedido aos interesses norte-americanos.

Declaração sobre “500 anos” gera reação

A fala mais comentada ocorreu quando Bia disse que estrangeiros “nos escravizaram por 500 anos”. O trecho foi rapidamente contestado por opositores, que destacaram que os Estados Unidos existem há 249 anos. O vereador paulistano Rubinho Nunes (União) ironizou em publicação de 23 de julho de 2025: “Disse que o Brasil é explorado pelos EUA há 500 anos. Detalhe: os EUA só existem há 249 anos e passaram mais de 100 como colônia da Inglaterra enquanto o Brasil era colônia de Portugal”.

O vídeo continua repercutindo entre apoiadores e críticos do governo, que discutem tanto o conteúdo político quanto o equívoco histórico apontado nas redes sociais.

Com informações de Direita Online